Friday, April 22, 2005

Qualquer semelhança é pura coincidência

Não sei o que pense, não sei o que diga, n sei o que faça

Thursday, April 21, 2005

Diz-me o que lês...

A amiga Lex lançou o desafio. Como n sou de me ficar, cá vão as respostas:

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro querias ser?
Sul, do MST, para viajar um pouco por todo o mundo

Já alguma x ficaste apanhadinho (a) por uma personagem de ficção?
O Larry do Fio da Navalha (Somerser Maugham). Curiosamente, acabei por conhecer em carne e osso uma pessoa com a mesma forma de pensar...

Qual o último livro que compraste?
Timbuktu, do Paul Auster

Qual o último livro que leste?
Equador, do MST e O Código da Vinci, do Dan Brown

Que livro estás a ler?
Timbuktu, do Paul Auster

Que livros levarias para uma ilha deserta?
Assim de repente... deixa cá ver... Catarina ou o Sabor a Maçã, do Alçada Baptista, O Princepezinho, a Insustentável Leveza do Ser, O Senhor dos Anéis, O Velho que Lia Romances de Amor... Mas acima de tudo, o que n podia faltar era um ipod e uma máquina fotográfica!!!!! :)

A quem vais passar este testemunho e porquê?
Bem, as poucas pessoas que conheço na blogosfera já disseram de sua justiça. Só me lembro do Alex e do Ric. Mas quem passar por aqui e n tiver nada para fazer, pode sempre dar largas à imaginação e responder às perguntinhas :)

Wednesday, April 20, 2005

Habemos Papam

O mundo chora a eleição de Ratzinger...

Friday, April 15, 2005

Luzes, cama, acção!

Monótono, piegas e sem sal. Estes poderiam ser alguns dos adjectivos usados pelo P para descrever o Detalhes. Quando não se tem um rumo, às x é mais fácil cair no fado da desgraçadinha que adoptar o lema always look at the bright side of life. Mas nem tudo está perdido, já que vai tornar-se assíduo do Sonsilândia - Diário de uma sonsa púdica com queda para ninfomaníaca

Quem espera alcança?

Espero por ti no fim do mundo
ou no princípio dele,
enquanto as sementes secam ao sol
que não nasce
e as palavras se perdem num verso
sem peso nem medida.
És a que não chega:
promessa do amor que enche
os espelhos, brilho
da treva que assombra
o cristal.
E quando olho pela janela,
como se viesses do fundo da rua,
só a tarde dobra essa esquina
que te viu partir
com os olhos húmidos da manhã nua.
Sombra, cinzas e ruína
chegam em cada primavera; mas tu
só voltas donde não sei,
quando não espero
e onde não estou.

Nuno Judice

Variações

Estou bem aonde não estou porque só quero ir aonde não vou... não são poucas as vezes em que dou por mim a pensar na letra do Variações

Sunday, April 10, 2005

Apanhar sol por dentro

Eduardo Sá, Psicólogo, durante uma entrevista para a Notícias Magazine:
"Uma vez, acompanhei durante algum tempo uma mulher muito sofrida. Quando ela se reconciliou com a vida, fez-me um comentário - que eu a tinha ajudado a virar-se do avesso e a apanhar sol por dentro. Acho que foi das coisas mais aconchegantes que algum dia me disseram."

Saturday, April 09, 2005

Comprar casa em Lisboa - A Saga

Tenho passado por momentos no mínimo surreais durante a minha procura por uma casa minimamente decente em Lisboa. Recentemente, a visita a um T1 supostamente com 45m2 levou-me para os lados do Miradouro de Sta Luzia. Zona bastante simpática, tal como as pessoas que moram para aquelas bandas. Pelo menos, todos se prontificaram em ajudar-me a dar com o Beco do Funil(!)
- Ah, isso tem de descer estas escadinhas e é na 2ª à direita.
A meio das escadinhas, entre o cheiro característico a sardinhas e o odor pestilento a suor de um sr. com uma certa deficiência que insistia em acompanhar-me (a mim e à L) ao local, acabei por descobrir que já estava em Alfama (supostamente, a casa era p os lados do Castelo). Lá voltei a subir as ditas escadinhas. Nova pergunta e nova resposta:
- Beco do Funil? Tem de descer ao Miradouro de Sta. Luzia
...
Lá voltei a descer e a subir e a descer e a subir e a procurar o nome de todos os becos possíveis e imaginários.
- Ah! É fácil. Tem de subir a rua!
grrrrrrr
Depois de palmilhar todas as ruas das redondezas, fez-se luz. Lá subi a tal rua que acompanha a linha do eléctrico e encontrei um beco sem nome mas com um prémio com o nº a condizer.
Bem, devo dizer que demorei mais tempo a dar com a casa do que a olhar para a casa. 45m2?? Na sala cabia lá um sofá, no quarto uma cama de solteiro, na cozinha o fogão e no wc a sanita... parfa não valar na vista para o prédio em frente...

Mas sempre é melhor que uma cave. O meu amigo L fez o favor de traçar o cenário:
- Vais ver uma cave? Já estou a imaginar-te sentadinha à janela a olhar mto triste para as pernas das pessoas que passam na rua e a ser atingida por um cão com problemas de continência urinária, que resolveu alçar a perna mesmo p cima de ti...
no comments

Apetecia-me....

Encontrar a casa dos meus sonhos
Poder comer chocolate à minha vontade e n engordar
Tirar férias durante um ano e dar a volta ao mundo
Ter a certeza que não és aquilo que eu penso
Ter a minha cara metade para partilhar o dia a dia e confiar os meus medos
Plantar uma árvore
Ter mais certezas

Love Love Love

Amor é amor, não é lógico, não se consegue explicar. Se se conseguir, então não é amor.

Yang Zimou - The House of Flying Daggers

Quando o telefone toca

Por muito que tente, não consigo perceber porque é que certas pessoas com compromissofobia teimam em continuar a telefonar. E ainda perguntam:
- Então, tudo bem?
- Sim, sim, tudo bem... Só acabaste de destruir as barreiras que levaram semanas a ser construídas por uma das partes não estar interessada em nada sério.

E a pontaria é sempre milimétrica. Quando estamos prestes a esquecer, Trimmmmmm... Se não há interesse, porque continuar a ligar??

Where to??


Pés
Originally uploaded by Raio de sol.

Burocracias

Como eu detesto preencher os papéis do IRS!!!!!!!!!!!!!!!!!

Tuesday, April 05, 2005

Henriqueta

Ao ver a Júlia Pinheiro a apresentar a Quinta das Celebridades, é algo difícil imaginá-la como autora de crónicas. Mas é verdade.

Amizades coloridas (por Júlia Pinheiro na Máxima de Abril 2005)

Henriqueta é uma jovem comum. Tão comum que se confunde com o que a rodeia. Embora seja muito apreciada profissionalmente, é frequente ser esquecida nos convites para os jantares de empresa, não tem namorado e tem um
reduzido número de amigos. Com quase 30 anos, Henriqueta não é uma mulher sedutora. A favor dela joga apenas a imensa doçura de uns olhos suplicantes. Não sei como é que as coisas começaram, mas a Henriqueta tem o coração destroçado. Farta de não ter ninguém na vida dela, humilhada pelo sucesso das amigas, cansada de ser a eterna "gata borralheira", Henriqueta aceitou aquilo que sabia ser um risco. Henriqueta queria ser cortejada e amada, hoje não é namorada nem noiva. Henriqueta hoje tem uma designação peculiar. Ela é uma "amiga colorida".
O amigo dela não é um homem cruel. É apenas alguém que não quer amor. Está muito mais interessado em sexo ocasional, alguma cumplicidade e nenhuma consequência. Nem sequer pode ser acusado de ter enganado a Henriqueta.
Como ela própria relata, antes de ter "colorido" (tem de se arranjar novas palavras para estes novos relacionamentos), ele avisou-a que não desejava mais nada. Uma noite divertida, dois corpos quase anónimos, mais nada.
Henriqueta aceitou. Fitando aqueles olhos cheios de desilusão compreende-se a razão. Todos queremos ser amados. Ainda que seja por uma noite. Não é a primeira vez que ouço histórias destas. O fenómeno está longe de ser novo. Eu não sabia é que já tinha uma expressão tão corrente. A decepção de Henriqueta é mais um acto de imaturidade. Mas as mulheres, em matéria de coração, são absolutamente imaturas e inconsequentes. Henriqueta quis jogar um jogo tradicionalmente masculino. Conquista, consumação e abandono é uma tripla de ampla aplicação no universo dos homens. Muitas mulheres têm-se esforçado por alcançar este desempenho desprendido. Não têm grande reputação junto dos companheiros de jogo. Eles acham-nas frias e calculistas. Por isso, sempre que podem "agarram" uma Henriqueta. Doce, carente e disponível.
O problema chega depois. As expectativas dela ultrapassam largamente aquilo que ele está disposto a dar. Qual será o resultado deste combate de forças?
Não é difícil antever o desfecho. Ele vai conseguir fugir às tímidas investidas desta "amiga" e ela vai encolher-se dentro da sua concha. No meio do relato desta jovem confusa, caiu uma palavra que ficou a pedir reflexão: "Eu quis ser moderna", disse a Henriqueta. Na altura, a palavra provocou-me uma reacção, mas desvalorizei. Achei mais importante explicar que a auto-estima dela não tem de estar relacionada com a atenção que os homens lhe dão. Mas agora, caiu-me no colo, agarrou-se aos meus lábios e estou a saboreá-la com cuidado. E desconfiança. Os códigos de comportamentos de uns não servem para todos. A maior liberdade de todas é vivermos de acordo com os nossos valores. Essa é a única verdade, pela qual vale a pena batermo-nos e magoarmo-nos. Henriqueta não é uma menina moderna, nem tem de o ser. Não tem de pedir desculpa por isso. Só precisa de um ombro. Quem tem culpa na desilusão dela? O mundo que entroniza o discurso delirante e licencioso
de O Sexo e a Cidade? As amigas que instituíram um novo código de consumo: roupas, viagens e homens? E agora, Henriqueta?

Monday, April 04, 2005

Astro talk

O meu horóscopo para Abril numa revista feminina:
"No amor, tb andará tão frágil como uma porcelana. Atenção: não se
deixe agarrar por mãos intempestivas e dominadoras. Poderá partir-se em mil
bocados."
E pergunto eu: como se ainda ando a recolher os cacos da última vez que
caí?
E ainda deixam uma sugestão: "areje a alma com actividades diferentes".
Alguém conhece alguma para arejar? Sempre tive curiosidade de
experimentar ioga. Será que funciona?