Era uma vez um aspirante a escritor que descarregava no papel fúrias passadas embrulhadas em humor negro. A infância impedia-o de acabar os relatos com o clássico e foram felizes para sempre. Até ao dia em que é acusado de dar vida às histórias do menino que ficou sem os dedos dos pés ou da menina que queria ser Deus e que acaba a ver porquinhos verdes.
Tinha ouvido a inês meneses dizer que era obrigatória e foi com alguma curiosidade que fui ver a peça The PillowMan. Quer pelo cenário, quer pelos actores, quer pelo jogo de luzes, quer pela animação, quer pela(s) história(s) assino em baixo que é obrigatória. O lado negro levado ao extremo torna impossível conter o riso em piadas de cortar dedinhos dos pés. A interpretação do Marco de Almeida deixou-me surpreendida confesso. Como diria Katurian Katurian Katurian, "Não é um crime uma pessoa contar uma história". Ou é?
Monday, October 02, 2006
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2 comments:
O escritor irlandês Martin McDonagh apresenta-nos um mundo torcido e absurdo; é um contador de histórias, um criminoso aos olhos de alguns. Ele tem um estranho, e aparentemente inato, gosto pela distorção e deformação da narrativa, uma linguagem corajosa, forçando-se a si própria. O seu trabalho é único, algo de novo e muito além de conversas da treta, Felipes La Férias e as revistas do Parque Mayer. Se alguém não concordar, bem, pode sempre escolher outro.
tu foste foi ver o albano, confessa lá... ;)
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